30 Abr 2021 | HRS

Reunião discute inclusão de atendentes do comércio no grupo prioritário de vacinação


A Comissão de Economia da Câmara de Suzano, presidida pelo vereador Márcio Alexandre de Souza (PL), o Márcio Malt, fará um requerimento para reforçar a inclusão de trabalhadores do comércio que têm contato direto com o público, como caixas de supermercados e atendentes de lojas, entre os grupos prioritários da vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19). A decisão foi tomada durante reunião com representantes da Prefeitura e da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Suzano para debater formas para o Legislativo contribuir na redução dos reflexos negativos da pandemia na economia da cidade.
“Só com vacinação para todos vamos conseguir reabrir os comércios e a economia voltará a se aquecer e ser melhor do que era antes”, disse Malt. O vereador Marcos Antonio dos Santos (PTB), o Maizena, que é membro da Comissão de Economia, falou das cobranças que os parlamentares sofrem da população em relação ao comércio fechado. “Queremos dar respostas para as pessoas”, disse ele, ao questionar sobre o que poderia ser feito pela Casa de Leis para auxiliar nas ações para reduzir o impacto da pandemia.
A ACE já fez a solicitação ao prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL), para que reforce esta necessidade junto ao governo estadual, responsável pela definição do calendário de vacinação, de incluir as pessoas que atuam na “linha de frente” do comércio na vacinação prioritária. O presidente da entidade, Fernando Fernandes, pediu na reunião que a Comissão de Economia também apoie as campanhas da entidade. “Agora é o momento de união. Podemos fazer ações conjuntas e incentivar as compras aqui no município”, afirmou. O secretário de Planejamento e Finanças, Itamar Corrêa Viana, informou no encontro que o Executivo já prorrogou os vencimentos do Imposto Sobre Serviços (ISS) e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), bem como as taxas de licença, para contribuir com os munícipes neste momento da pandemia.
Ele explicou que as contas da Prefeitura funcionam dentro de uma engrenagem: “Com o comércio fechado, não se arrecada o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que impacta nos repasses dos governos estadual e federal para o município”, explicou.
  
 

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